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07/06/2024

Sebrae Previdência supera desafios de curto prazo e apresenta ganhos reais em maio

A rentabilidade consolidada do Sebrae Previdência foi de 0,75% em maio de 2024, enquanto a prévia da inflação medida pelo IPCA-15 foi de 0,44%. Todos os planos e perfis do Sebrae Previdência superaram a inflação no período. No acumulado do ano, o perfil conservador se destaca com um retorno acumulado de 4,01%, comparado ao IPCA-15 de 2,44%. Um estudo da Consultoria Aditus mostra que o retorno médio dos fundos de previdência aberta, no acumulado até maio, foi de 0,25%, enquanto o Ibovespa apresentou retorno de -9,01% e os títulos públicos indexados à inflação apresentaram retorno médio de -0,13%.

No acumulado do ano, todos os perfis mantêm retorno acima da inflação, enquanto outros indicadores, como IMAB (Títulos Públicos Indexados à Inflação), IHFA (Índice de Fundo Multimercado – Hedge Funds) e Ibovespa, apresentaram retorno inferior à inflação do período.

Comparado ao mercado de previdência complementar, o estudo da Consultoria Aditus demonstra que os retornos dos perfis do Sebrae Previdência têm sido consistentemente superiores aos produtos oferecidos por instituições financeiras.  Esse resultado é fruto de uma gestão mais ativa dos gestores de investimento do Sebrae Previdência, que conseguiram navegar de maneira mais adequada no cenário de aumento de incertezas. Desde o início do ano, foi adotada uma postura mais conservadora nas carteiras, reduzindo os prazos médios dos títulos, utilizando derivativos para proteção das exposições no mercado de ações, e aumentando a exposição de investimentos no exterior e em crédito privado.

A tabela abaixo demonstra a performance relativa dos perfis e planos do Sebrae Previdência em relação às classificações Anbima de previdência privada. As cores preta, verde, azul e vermelha comparam os resultados com características de risco semelhantes. É possível observar que os retornos médios da previdência complementar aberta no ano (até maio), em 12 e 24 meses foram de 0,25%; 8,57% e 18,17%, respectivamente. No Sebrae Previdência, a performance foi de 3,21%; 11,20% e 23,80%.

 

CENÁRIO DE MAIO

O desempenho do mercado global em maio de 2024 foi marcado por incertezas, principalmente devido ao debate contínuo sobre a política monetária nos EUA. Os indicadores econômicos dos Estados Unidos mostraram sinais mistos, com um mercado de trabalho robusto, mas uma inflação de serviços ainda alta, mantendo o Federal Reserve cauteloso quanto ao início de um ciclo de afrouxamento monetário. Na Europa, há sinais de reaquecimento econômico, impulsionados pela expectativa de cortes de juros, enquanto na China, a crise no setor imobiliário continua a limitar o crescimento econômico, apesar das medidas de estímulo do governo.

No Brasil, o cenário econômico tem sido marcado por uma percepção de deterioração, com incertezas fiscais e ruídos na política monetária. O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu o ritmo de cortes na taxa Selic, refletindo a piora nas expectativas de inflação e um ambiente de crescimento econômico forte. Esse contexto, aliado a uma política fiscal que tem sofrido revisões pelo próprio governo e a juros globais elevados, sugere que a taxa Selic deve permanecer alta por mais tempo. O mercado de ações local também foi impactado negativamente, com o Ibovespa registrando queda de 3% em maio, em contraste com os mercados americanos, que tiveram desempenho positivo.

• Renda Fixa: Nos mercados desenvolvidos, os movimentos foram desiguais. Nos EUA, a curva de juros caiu devido a dados econômicos mais fracos, enquanto na Europa, a inflação de serviços elevada e sinais de recuperação econômica pressionaram as taxas para cima. No Brasil, a incerteza econômica e as expectativas de inflação afetaram negativamente o mercado de renda fixa.

• Câmbio: O real se desvalorizou frente ao dólar devido às incertezas políticas e econômicas. O aumento dos juros nos EUA e as incertezas fiscais no Brasil contribuíram para essa depreciação. No mercado de câmbio global, o dólar perdeu espaço em relação a outras moedas devido ao alívio nos dados econômicos dos EUA, apesar da cautela do Fed.

• Bolsa de Valores: O Ibovespa registrou um desempenho negativo, impactado pela saída de investidores estrangeiros e pela deterioração do cenário macroeconômico. Em contraste, as bolsas americanas tiveram desempenho positivo, impulsionadas por bons resultados nas grandes empresas de tecnologia.