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14/05/2024

Postura mais cautelosa do Sebrae Previdência garante retorno positivo em abril e mantém ganho real no acumulado do ano

A carteira de investimentos do Sebrae Previdência registrou novamente retorno positivo em abril. O destaque principal foi o perfil conservador, com um retorno positivo de 0,72%. Essa performance assegurou que o retorno acumulado no ano de todos os perfis permanecesse acima da inflação do período. O mês foi marcado por uma revisão de expectativas de inflação e taxa de juros em diversas economias do mundo, o que resultou em quedas preços dos ativos de forma generalizada. Por exemplo, a média de rendimento dos títulos públicos indexados à inflação ficou em -1,61%. O Ibovespa apresentou retorno de -1,70%, e até os fundos imobiliários registraram desvalorização de -0,77%.

A melhor performance da carteira do Sebrae Previdência em relação ao mercado e aos principais indicadores financeiros foi atribuída à postura mais defensiva adotada em nossa carteira, mudança tática implementada desde o início de 2024. Essa postura reduziu as exposições aos ativos de maior risco e diminuiu os prazos médios de vencimento dos títulos. A decisão provou ser acertada, e no acumulado do ano, o retorno da nossa carteira consolidada é de 2,44%, em comparação com a variação de 1,80% do IPCA no período. No mesmo intervalo de tempo, o Ibovespa (bolsa de São Paulo) acumula queda de -6,16%, e os títulos públicos federais indexados à inflação apresentam um retorno negativo de -1,44%.

Os motivos da postura mais defensiva do Sebrae Previdência foram explicados pelo Diretor de Investimentos, Victor Roberto Hohl, no postcast a seguir.

Cenário macroeconômico

Em abril, o cenário macroeconômico global foi influenciado por uma mistura de resiliência econômica e pressões inflacionárias. A robustez do consumo e do investimento nos EUA contrastou com uma inflação persistente, especialmente nos serviços, sugerindo que o Federal Reserve pode manter uma política monetária mais restritiva por mais tempo. Na Europa, a melhora na atividade econômica pode limitar os cortes de juros previstos. As tensões geopolíticas, particularmente no Oriente Médio, e a incerteza nas políticas monetárias em várias economias centrais acrescentaram complexidade, afetando as expectativas e a estabilidade dos mercados financeiros.

No Brasil, o cenário tornou-se mais incerto com revisões fiscais que indicam menor rigor no controle das contas públicas e um mercado de trabalho que supera as expectativas. Embora a inflação esteja abaixo das previsões em algumas análises, continua desafiadora em relação às metas. Essa conjuntura resultou em uma postura mais cautelosa do Banco Central do Brasil, que indicou uma revisão das expectativas de cortes na taxa de juros da economia (SELIC). A reprecificação das expectativas em relação à política monetária refletiu-se tanto nos mercados de juros quanto na valorização do real, desenhando um cenário de vigilância quanto à evolução da inflação e do crescimento econômico.

Segue comparativo com o desempenho do Sebrae Previdência e o indicador de inflação, no acumulado de 12 meses.

Abaixo, segue o comparativo do desempenho do Sebrae Previdência em relação aos principais fundos de previdência privada oferecidos pelos bancos: