21/12/2021
As últimas gerações nasceram na era do consumo e do imediatismo. Crianças e adolescentes de hoje estão acostumados a pedir e querer tudo “para ontem”. Mas quem é um pouco mais velho (de cringe pra cima!) se lembra de como era antigamente: esperávamos o ano todo para receber presentes — um no aniversário, outro no Natal.
Essa espera tem seu valor. Criamos uma expectativa em torno daquele presente, o valorizamos mais, porque sabemos que ele é especial, só vem no Natal.
Que tal tentar resgatar esse espírito junto às suas crianças e de quebra ensinar o valor do longo prazo? Uma sugestão é incentivar a criança a escrever uma carta para o Papai Noel — ou simplesmente uma carta de intenções, caso ela não acredite mais no Bom Velhinho. Lá ela irá escrever não só o que ela quer de presente, mas também aquilo com o que ela se compromete para o próximo ano para merecer um bom presente do Papai Noel/ da mãe, do pai, dos avós…
Assim, o longo prazo da criança fica sendo o curso de um ano. As ações que ela tomar durante os próximos 12 meses irão repercutir no resultado, ou seja, o presente que ela irá receber no ano que vem. Tá vendo como é parecido com a nossa necessidade de fazer um planejamento financeiro, traçar metas e nos esforçar para alcançá-las?
Usando essa abordagem você consegue mostrar às crianças, por fim, que nada é conquistado gratuitamente. A ocasião do presente é essa, e não o ano inteiro, assim, à toa. E o presentão desejado só vem, se as atitudes anteriores colaborarem para isso.
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