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30/09/2021

Caso Evergrande: como proteger seus investimentos em meio a uma possível nova crise?

A companhia chinesa Evergrande atua no setor da construção civil, um grande motor de qualquer economia. Quando se trata de China, tudo toma proporções ainda mais gigantescas. Neste caso, estamos falando da segunda maior empresa do mercado chinês (até agora), figurinha marcada na lista Global 500 da revista Fortune, que reúne as maiores corporações do mundo em receita. No entanto, o grande crescimento da Evergrande ocorreu às custas de dívidas junto às instituições financeiras do país. A empresa já acumula mais de US$ 300 bilhões em débitos, com juros maiores do que pode paga — notícia que gerou perdas expressivas no valor de mercado da companhia.

 

A China possui relações comerciais por todo o planeta  e a quebra de uma grande empresa de construção civil neste país pode ter efeitos dominó em diversos outros lugares do mundo. No caso do Brasil, isso se intensifica, porque somos o grande parceiro comercial da China, vendendo commodities para o país. Dados da FGV demonstram que o superávit comercial do Brasil com a China equivale a 70,4% do saldo do país de janeiro a maio deste ano.

 

E como proteger os investimentos nesse cenário?

 

Renda variável: É preciso ter mais cautela com o mercado de ações, tanto no Brasil como no exterior. A crise na Evergrande, com seu potencial de afetar companhias em todo o mundo, gera desconfiança dos investidores com o mercado em geral e, como se sabe, incertezas provocam volatilidade no retorno de ações. Para deixar tudo mais turbulento, é preciso lembrar das eleições que irão ocorrer no Brasil em 2022, do cenário de alta inflação que vivemos e das indefinições em relação a reformas políticas, administrativas e econômicas em nosso país.

 

Renda fixa: A modalidade promete retornos melhores com o aumento da taxa Selic e sinalizações de que a taxa continuará subindo nos próximos meses. Mas, mesmo assim, é necessário cautela e acompanhamento contínuo da variação no valor dos títulos públicos (marcação a mercado), para não comprar nem vender títulos em momentos desfavoráveis. Afinal, a rentabilidade combinada na compra do título só é garantida caso você mantenha o papel até a data de vencimento. Nesse meio-tempo, instabilidades políticas e econômicas podem afetar os retornos. Por isso, fique atento aos prazos dos títulos para casá-los com seus objetivos de vida, mas também acompanhe as movimentações da economia para rever posições antes do tempo, caso necessário. 

 

Longo prazo: Os fundos de investimento são uma opção para mitigar riscos, já que você conta com gestão especializada, atenta às movimentações do mercado. No entanto, é preciso observar a composição da carteira dos fundos, para ver se é adequada ao seu perfil de investidor, e também ficar atento às taxas existentes. A taxa de performance, por exemplo, é cobrada em diversos fundos quando um gestor de investimentos atinge retornos acima do esperado. 

 

Mas, os planos de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), por exemplo, são uma alternativa interessante já que não cobram taxa de performance nem de carregamento, e ainda sim contam com especialistas para fazer a gestão ativa dos investimentos, mitigando riscos e aproveitando oportunidades. Esta é uma opção que vale muito a pena para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, por exemplo. E o melhor: optando por uma Entidade Fechada no lugar de um banco ou seguradora, por exemplo, você também paga uma taxa de administração menor, porque as EFPCs não têm fins lucrativos. A rentabilidade, por sua vez, é totalmente revertida ao cliente, chamado de “participante”.

 

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