Você sabia que problemas financeiros são uma das principais causas de divórcios? Segundo o IBGE, em 2022 houve cerca de 1 divórcio para cada 2 casamentos. Em 2010, essa relação era de 1 para 4.

Importante lembrar que o divórcio é um fenômeno social complexo que envolve diversos fatores e causas. Mas uma tendência observada por especialistas nos últimos anos é o aumento de separações por problemas trazidos por questões financeiras, como a chamada infidelidade financeira, que pode ser evitada e corrigida com organização e boa comunicação.

O que é a infidelidade financeira?

É a falta de transparência e honestidade sobre as finanças, por pelo menos uma das partes do casal.

Não compartilhar com o parceiro informações sobre compras, despesas em geral, remuneração, dívidas e investimentos, ou mesmo não considerar a opinião da outra parte ao tomar decisões que podem impactar a renda do casal.

No início, "meu bem, meu bem". Depois, "meus bens, meus bens!"

Muitos casais se perdem nas finanças no meio do caminho. Mas em muitos casos, a falta de transparência ocorre desde o início. O relacionamento é colocado em risco nos dois casos.

Veja o que fazer para corrigir ou evitar a infidelidade financeira:

1. Conversar sobre dinheiro sempre, de preferência desde o início do relacionamento, buscando alinhar a visão de finanças pessoais do casal;
2. Combinar e praticar total transparência sobre emprego, remuneração, despesas, investimentos, seguros e objetivos futuros;
3. Não tomar unilateralmente decisões que impactem as finanças do casal;
4. Construir, de forma conjunta, uma reserva de emergência que amorteça mudanças repentinas na vida financeira (perda de emprego, doença etc);
5. Equilibrar o plano financeiro do casal: gastar muito no presente e não poupar para o futuro pode gerar conflitos quando o padrão de vida piorar / poupar em excesso e não realizar nada no presente pode gerar frustração quando o casal tiver condições financeiras mas não possuir saúde para aproveitar a vida.