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08/04/2025

Sebrae Previdência mantém trajetória de bons resultados no mês de março e ganhos reais aumentam

O Sebrae Previdência encerrou o mês de março com rendimento bruto de 0,78%, acumulando 2,65% em 2025 e 55,66% nos últimos 60 meses. O destaque no período foi o perfil Arrojado, que apresentou rentabilidade de 0,99% no mês, 2,84% no ano e 57,50% no acumulado de cinco anos.

Com esses resultados, seguimos garantindo ganhos reais – ou seja, acima da inflação – em todos os períodos analisados. A tabela a seguir apresenta o desempenho comparativo dos nossos planos e perfis de investimento:

Como mostram as notícias recentes, a inflação global continua pressionada, especialmente nas economias desenvolvidas, com destaque para os núcleos persistentes de preços em serviços. No Brasil, o IPCA-15 acumula alta de 1,99% no ano, com pressões relevantes em itens como educação e alimentação, exigindo atenção à trajetória dos preços e à política monetária.

Diante desse cenário, o Sebrae Previdência reforça a importância de garantir ganhos reais aos seus participantes, por meio de uma estratégia de longo prazo e de baixo risco. Em previdência, preservar o poder de compra é essencial. Rentabilidades nominais só geram valor quando superam a inflação — por isso, seguimos comprometidos com uma gestão focada na proteção contra a corrosão inflacionária e no crescimento sustentável do saldo de reserva de nosso participante.

CENÁRIO DO MÊS DE MARÇO

O mês de março foi caracterizado por um ambiente de alta volatilidade nos mercados globais, em grande parte devido à intensificação da guerra comercial promovida pelo governo Trump, com novas tarifas sobre veículos importados. Isso provocou uma forte queda nas bolsas americanas, ao mesmo tempo que impulsionou o fluxo de capital para mercados emergentes. O Ibovespa teve um desempenho robusto, com alta de 6,1%, beneficiado por esse reposicionamento global e pela valorização de 3,5% do real.

Nos Estados Unidos, os sinais de desaceleração econômica começaram a se acentuar, ainda que os dados de emprego sigam resilientes. O índice de inflação PCE de fevereiro veio acima do esperado, reforçando um cenário de inflação pressionada. Apesar disso, o Federal Reserve manteve as taxas inalteradas, adotando uma postura cautelosa. A elevação das tarifas comerciais contribuiu para o aumento do pessimismo dos consumidores e deteriorou as expectativas de crescimento, especialmente no setor manufatureiro. O risco de disseminação da desaceleração para outros setores da economia é crescente.

Na Europa, a Alemanha anunciou um pacote fiscal robusto com foco em defesa e infraestrutura, impulsionando o euro e elevando os juros longos. O BCE cortou juros em 25 bps e ajustou suas projeções macroeconômicas, reconhecendo o impacto negativo das tarifas comerciais americanas. A China, por sua vez, manteve suas taxas básicas estáveis e anunciou novos estímulos para impulsionar o consumo interno. A postura diplomática frente às tarifas americanas, aliada a sinais positivos na economia real, sustentou o interesse dos investidores estrangeiros. A deflação no índice de preços ao consumidor abriu espaço para maior flexibilização monetária nos próximos meses para a economia chinesa.

Nesse mês, Brasil se destacou positivamente no cenário internacional. A elevação da Selic em 100 bps, combinada com comunicação firme do Banco Central, reforçou a credibilidade da política monetária. O Copom indicou que o ciclo de alta está perto do fim, mas novas elevações ainda são esperadas. O governo ainda mantém expectativa que o crescimento econômico observado no início de 2025 será mantido pelo desempenho do setor do agropecuário, reajustes no salário mínimo e estímulos fiscais.

Ao mesmo tempo, o cenário fiscal ainda inspira cautela entre os investidores. Apesar das medidas recentes do governo federal, que podem ajudar a reduzir o risco de uma desaceleração econômica mais intensa, permanecem incertezas relevantes quanto à sustentabilidade fiscal.

Diante desse contexto, a carteira do Sebrae Previdência, em linha com a Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo, tem aumentado a alocação em ativos de longo prazo com potencial de gerar ganho real adequado para a formação de reservas previdenciárias. Essa movimentação tem ocorrido de forma gradual e conservadora. As exposições a ativos de maior risco continuam representando uma parcela pouco expressiva da estratégia, mesmo nos perfis mais arrojados, preservando o equilíbrio entre rentabilidade e segurança no longo prazo.