Logo Sebrae Previdência
 
 
 

HOME > CONHEÇA MAIS > NOTÍCIAS

16/12/2024

Conselho Deliberativo do Sebrae Previdência debate cenários econômicos para 2025

O Conselho Deliberativo do Sebrae Previdência realizou sua última reunião do ano na quinta-feira, 12 de dezembro, conduzida pelo presidente Vitor Tioqueta. Parte dos conselheiros participou presencialmente na sede do Instituto, enquanto outros acompanharam por videoconferência. Como é tradição, o encontro de encerramento incluiu uma discussão aprofundada sobre os cenários econômicos, por meio do Painel de Investimentos, que contou com a participação de especialistas renomados.

O painel foi moderado pelo conselheiro André Dantas, coordenador da Comissão de Investimentos do Sebrae Previdência, e teve a presença do diretor de Administração e Investimentos e AETQ do Instituto, Victor Hohl. Participaram como convidados: José Carlos Carvalho, economista-chefe da Vinci Partners; Nathan Batista, consultor da ADITUS Consultoria de Investimentos; Lucas Nóbrega, diretor-presidente da Fundação ENERGISAPREV; e Leonardo Mandelblatt, diretor de Investimentos e AETQda Fundação FAPES.

O Painel de Investimentos realizou uma análise do cenário econômico para 2025, destacando os desafios e oportunidades que poderão influenciar a composição da carteira de investimentos do Instituto Sebrae Previdência. As avaliações indicam que o ano começará com boas oportunidades em renda fixa, oferecendo ganhos reais (acima da inflação). Contudo, à medida que as pressões inflacionárias sejam controladas e a confiança na economia aumente entre os agentes de mercado, espera-se que surjam excelentes oportunidades em outras classes de ativos, como ações, fundos imobiliários e fundos multimercados.

“A gente termina 2024 e começará 2025 com bastante volatilidade. Mais do que a oscilação de preços, chama atenção a volatilidade das expectativas. Isso traz preocupações no curto prazo, mas também abre oportunidades estruturais importantes. Ativos como títulos públicos e renda variável estão sendo impactados pelas mudanças, mas, ao mesmo tempo, enxergamos boas chances de construir portfólios com retornos expressivos no longo prazo”, destacou Mandelblatt. 

As discussões apontaram que as projeções econômicas ao longo de 2024 sofreram mudanças significativas. No início do ano, esperava-se uma redução expressiva na taxa Selic, com estimativas indicando que a taxa poderia ficar 8,5% e 9%, ao final de 2024. No entanto, o cenário seguiu na direção contrária, e na última reunião do ano do COPOM a taxa ficou em 12,25%. Essa alteração drástica foi influenciada tanto por fatores locais quanto por mudanças nas expectativas internacionais, como o ritmo mais lento de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Banco Central Americano), que começaram apenas em setembro, contrariando as previsões iniciais.

O Painel de Investimentos destacou a importância da gestão ativa, fundamental para realizar ajustes na carteira de investimentos dentro dos limites de risco definidos pela política de investimentos aprovada, acompanhando as mudanças no cenário macroeconômico. Esse acompanhamento deve ser contínuo e exige uma interação estreita entre a equipe do Sebrae Previdência e os gestores de investimentos exclusivos contratados.

Segundo Leonardo, o desafio está em assegurar que os participantes de planos de previdência mantenham a confiança e compreendam que essas oscilações representam oportunidades de valorização futura, mesmo diante de flutuações de curto prazo nos extratos de seus planos.