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06/12/2024
Em novembro, os investimentos do Sebrae Previdência apresentaram resultados robustos, superando consistentemente os principais indicadores de mercado em um cenário de incertezas e volatilidade. O destaque foi o perfil conservador, que registrou um retorno bruto de 0,96%, superando o IPCA-15 (0,62%), os títulos públicos indexados à inflação (0,02%) e o Ibovespa, que teve queda de -3,12%. A consistência do desempenho também se confirma no acumulado de 12 e 24 meses, evidenciando a solidez das estratégias adotadas.
A abordagem conservadora do Sebrae Previdência ao longo de 2024, ajustada progressivamente durante o ano, foi fundamental para alcançar esses resultados. Gráficos comparativos mostram que as classes de ativos de maior risco tiveram desempenhos inferiores aos das carteiras do Instituto nos últimos 24 meses. Essa estratégia prudente, inicialmente adotada como uma decisão tática no segundo semestre de 2021, revelou-se acertada, superando inclusive o retorno ajustado ao risco de títulos públicos indexados à inflação.
O mês de novembro reforçou os benefícios dessa gestão conservadora. Posições estratégicas definidas em parceria com os gestores de investimentos possibilitaram retornos superiores à inflação e às principais classes de ativos. Isso reafirma a eficácia da postura adotada, especialmente em um ambiente econômico desafiador.
Abaixo, é possível visualizar o desempenho de novembro em comparação com os indicadores de mercado, destacando mais uma vez a consistência e o diferencial das estratégias de investimento do Sebrae Previdência.
O gráfico abaixo mostra a comparação no acumulado de 12 meses.
O gráfico abaixo mostra a comparação no acumulado de 24 meses.
Cenário Macroeconômico
Em novembro, os mercados refletiram os desdobramentos do cenário político e econômico global. Nos Estados Unidos, a reeleição de Donald Trump trouxe otimismo para o mercado financeiro, com expectativas de redução de regulamentações e maior eficiência fiscal, o que manteve o dólar forte e sustentou a alta das bolsas americanas, mesmo com maior volatilidade. No Brasil, o Ibovespa recuou 3,1% no mês, impactado por desafios macroeconômicos, como o aumento da percepção de risco fiscal e a deterioração das expectativas de inflação. Posições aplicadas em títulos pré-fixados ou indexados à inflação mantêm performance ruim.
No cenário internacional, o presidente eleito dos Estados Unidos vem sinalizando a implementação de medidas protecionistas, com foco em tarifas comerciais e cortes de gastos públicos, enquanto a Europa busca mitigar os riscos de uma guerra comercial com estímulos monetários adicionais. Na China, estímulos recentes começaram a gerar recuperação moderada na atividade econômica, indicando uma retomada gradual. No entanto, o contexto global permanece desafiador, com pressões inflacionárias e políticas monetárias restritivas em diversas economias.
No Brasil, o cenário macroeconômico apresenta contradições. Apesar da atividade econômica aquecida e do desemprego em níveis historicamente baixos, a combinação de depreciação cambial, inflação elevada e expectativas fiscais fragilizadas pressionam os mercados locais. O pacote fiscal recentemente anunciado foi considerado insuficiente, e a proposta de isenção do imposto de renda para rendas de até R$ 5 mil foi vista pelos agentes de mercado como um fator que aumenta a pressão sobre as contas públicas. Com isso, o Banco Central deve intensificar o aperto monetário nas próximas reuniões para conter os riscos inflacionários.
Perspectivas
Para os próximos meses, o cenário exige cautela. Internacionalmente, as políticas econômicas nos EUA devem favorecer o ambiente corporativo, mas a volatilidade permanece como um fator relevante. No Brasil, as vulnerabilidades fiscais e a falta de reformas estruturais dificultam a construção de um ambiente econômico mais previsível. Estratégias de alocação que priorizem mercados externos, ativos de crédito específicos e posições mais conservadoras em renda variável local mantêm o foco de atuação do Instituto Sebrae Previdência, enquanto o mercado monitora a evolução das políticas fiscais e monetárias.
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