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21/11/2024
O Sebrae Previdência apresentou, mais uma vez, um desempenho resiliente em outubro, mesmo diante da expressiva desvalorização dos principais ativos financeiros. O resultado superou novamente a inflação do período, medida pelo IPCA, que foi de 0,56% no mês. Os perfis de investimento conservador, moderado e arrojado registraram rentabilidades brutas de 0,77%, 0,71% e 0,73%, respectivamente, em outubro. No acumulado de 12 meses, os resultados foram, respectivamente, de 10,90%, 11,42% e 10,85%, significativamente superiores à inflação de 4,76% no mesmo período.
A postura mais conservadora adotada pela gestão do Sebrae Previdência tem preservado uma boa rentabilidade para os perfis de investimento da entidade, mesmo em um período em que os principais ativos financeiros apresentam performance abaixo do CDI. A decisão de reduzir a exposição a ativos de maior risco e encurtar o prazo médio da carteira tem contribuído para os bons resultados alcançados.
Abaixo, apresentamos um quadro comparativo com os resultados do mês e o acumulado dos últimos 12 meses para os perfis conservador, moderado e arrojado, comparados aos principais indicadores de mercado (Ibovespa, IFIX – Fundos Imobiliários, IMAB – Títulos Públicos Indexados à Inflação, IRFM – Títulos Públicos Pré-Fixados, IHFA – Índice de Multimercados, IPCA – Inflação).
A seguir, tabelas comparativas com a performance média dos principais fundos de previdência aberta, conforme estudo da Aditus. Na média, os fundos abertos de previdência renderam 4,09% em 2024, 9,29% em 12 meses e 16,75% em 24 meses, comparados a 7,88%, 11,31% e 22,64%, respectivamente, no Sebrae Previdência.
Cenário dos investimentos no mês de outubro:
Em outubro, o cenário global foi marcado pela proximidade das eleições americanas, com Donald Trump ganhando força, o que intensificou a volatilidade nos mercados. O fortalecimento do dólar e a alta dos rendimentos dos Treasuries americanos refletiram as expectativas de políticas pró-crescimento e inflação, caso Trump seja eleito. Enquanto isso, os dados econômicos dos EUA mostraram resiliência, com o PIB anualizado crescendo 2,8% no terceiro trimestre, impulsionado pelo consumo. A Europa seguiu em desaceleração econômica, com indicadores como o PMI composto abaixo de 50 pontos, enquanto a inflação surpreendeu em alta, dificultando cortes mais significativos nos juros. Na China, os estímulos anunciados mostraram impacto limitado, mantendo as expectativas de crescimento abaixo de 5% para 2024.
No Brasil, o ambiente foi pressionado pela valorização do dólar, que fechou o mês em R$ 5,78, e pela desvalorização do Ibovespa, que caiu 1,6%. A política fiscal voltou ao centro das atenções devido a questionamentos sobre o arcabouço fiscal e a sustentabilidade do crescimento da dívida pública, que alcança 78,5% do PIB. Apesar da forte arrecadação federal, a ausência de clareza sobre cortes estruturais de gastos elevou o prêmio de risco e as expectativas de juros mais altos, com o mercado precificando uma taxa Selic terminal acima de 13%. A inflação também apresentou piora qualitativa, com aceleração do IPCA-15 para 0,54%, reforçando a necessidade de ajustes na política monetária.
O mercado global de renda variável mostrou correção, com o S&P500 encerrando uma sequência de altas e caindo 1%. No Brasil, a aversão ao risco manteve os múltiplos das empresas em níveis baixos, enquanto ativos reais, como NTN-Bs, continuaram atrativos devido ao cenário inflacionário e fiscal desafiador. O crédito privado registrou desempenho mais fraco, refletindo compressão de spreads e um mercado mais seletivo nas alocações.
Perspectiva:
A incerteza global deve persistir, com a eleição americana influenciando fluxos emergentes e pressionando o real. Internamente, a evolução da política fiscal e a postura do Banco Central serão cruciais para a estabilização do mercado. O Brasil passa por um teste de credibilidade que definirá o apetite por seus ativos nos próximos meses. O Sebrae Previdência mantém-se atento ao cenário atual, que apresenta boas oportunidades de investimentos, mas as dúvidas apresentadas impedem a adoção de uma postura agressiva em relação aos ativos de risco.
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