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14/10/2024

Rentabilidade em alta: resultado consolidado no terceiro trimestre é de 2,88%, equivalente a 0,96% ao mês

No terceiro trimestre de 2024, o resultado consolidado bruto dos investimentos do Sebrae Previdência foi de 2,88%, bem superior à inflação do período, que foi de 0,80%. Isso significa que o Instituto teve um ganho real (acima da inflação) de mais de 2%. No acumulado de 2024, o resultado bruto supera os 7%, comparado a 3,31% do IPCA e 0,82% da rentabilidade média dos títulos públicos federais indexados à inflação.

O Plano Sebraeprev é representado pelos perfis Conservador, Moderado e Arrojado. O Plano Valor Previdência é representado pelo perfil Moderado, e o Plano Valor Empresarial pelo Conservador. Abaixo, segue a performance dos perfis de investimentos comparada com alguns indicadores de mercado.


* Um estudo da Consultoria Aditus mostra que o resultado médio dos fundos de previdência aberta no acumulado do ano de 2024 foi de 3,93%. 
 

RESULTADOS DOS MERCADOS FINANCEIROS NO MÊS DE SETEMBRO

Em setembro, os mercados financeiros apresentaram resultados variados. Nos Estados Unidos, os principais índices performaram positivamente, com o Nasdaq 100 e o S&P 500 subindo 2,48% e 2,02%, respectivamente, impulsionados pelo corte agressivo de juros de 50 pontos base pelo Federal Reserve, que superou as expectativas. No Brasil, o cenário foi menos otimista; o Ibovespa caiu 3,08%, com uma retração acumulada de 1,77% no ano. Os índices de renda fixa indexados à inflação, como o IMA-B5 e IMA-B5+, tiveram desempenhos negativos no mês. A inflação medida pelo IPCA (IBGE) foi de 0,44%.
 

 CONJUNTURA MACROECONÔMICA

A conjuntura macroeconômica internacional em setembro foi marcada por diferentes movimentos de política monetária. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve surpreendeu com uma postura mais agressiva ao cortar a taxa de juros em 50 pontos base. Essa decisão foi fundamentada em dados positivos de inflação e mercado de trabalho, embora persistam incertezas sobre o ritmo de novos cortes. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu seguiu uma linha cautelosa, reduzindo os juros em 25 pontos base, enquanto o cenário de baixa inflação e atividade econômica ainda desafiadora mantém o BCE atento a novos ajustes.

Na China, o governo intensificou os esforços para revitalizar a economia, implementando estímulos fiscais e monetários para impulsionar o setor imobiliário e restaurar a confiança. A redução nas taxas de juros e nas exigências de reserva compulsória, além de incentivos para compradores de imóveis, são exemplos de medidas tomadas para conter a desaceleração. A eficácia dessas ações será crucial para determinar a trajetória da economia chinesa nos próximos trimestres, em meio a um cenário global incerto.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros em 10,75% a.a., em resposta a pressões inflacionárias persistentes e a um mercado de trabalho robusto. Foi destacado também que a sustentabilidade da dívida pública é fundamental para ancoragem das expectativas de inflação. Sendo assim, a política monetária brasileira diverge da tendência global de cortes de juros.
 

PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES

 As perspectivas para o próximo período variam conforme as diferentes economias. Nos Estados Unidos, há expectativa de continuidade nos cortes de juros, enquanto o cenário inflacionário se mantém sob controle. No Brasil, é provável que o Banco Central continue o ciclo de aumento de juros até o início de 2025, em linha com a necessidade de desacelerar a atividade para alcançar a meta de inflação. Na China, a recuperação econômica dependerá da efetividade dos estímulos atuais, enquanto o Banco Central Europeu se mantém vigilante à evolução dos indicadores econômicos. No curto prazo, reduzimos nossa exposição aos ativos de risco no Brasil no final de setembro.