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12/01/2022
Em 2021 a economia nacional precisou reagir e se recuperar dos acontecimentos de 2020, principalmente por causa da ruptura global que foi causada pela pandemia do novo coronavírus. Semelhante à uma ressaca advinda de grandes recessões, o mundo inteiro teve que lidar com situações alarmantes, como ruptura de cadeias produtivas e elevação de preços que, no Brasil, foram fomentados ainda por instabilidades políticas e uma das piores crises hídricas das últimas décadas.
Diante disso, foi desafiador garantir um retorno real (acima da inflação) em 2021, pois os Investimentos tradicionais não superaram a inflação, tendo como exceções apenas o Bitcoin (moeda digital) e os BDRs (certificado de depósito emitido e negociado no Brasil que representam ações de empresas listadas em Bolsas de outros países). Vale, ainda, ressaltar que a grande maioria das classes de ativos desvalorizaram no ano passado (Bolsa, Títulos Públicos, Fundos Imobiliários e boa parte dos fundos de investimentos). Contudo, o Sebrae Previdência conseguiu retorno positivo na sua carteira de investimentos, o que contribuiu para o crescimento patrimonial dos participantes do Instituto. O patrimônio do plano Instituído, Plano Valor Previdência, foi o grande destaque, com crescimento de 25% (considerando também o fluxo previdencial).
O aumento da inflação e os ruídos do cenário político nacional provocaram muita instabilidade no mercado ao longo do ano. Incertezas eleitorais, mudanças de rota na condução da política fiscal, e a surpresa por parte dos agentes econômicos quanto a viabilidade de possíveis reformas aumentou a incerteza da recuperação econômica. Esses pontos ocasionaram a perda de valor de compra nas diversas classes de ativos. Abaixo listamos a performance de vários índices de investimentos em 2021:
Mesmo quem buscou proteção contra inflação nos títulos públicos indexados ao IPCA, precisou controlar as emoções. Por conta da volatilidade dos juros ao longo dos meses, esses papéis desvalorizaram em médio 6,55% no ano, como mostra o resultado do IMA-B 5+, índice que acompanha os preços dos títulos Tesouro IPCA+ (Notas do Tesouro Nacional Série B).
Os altos e baixos foram comuns em todas as classes de ativos. O Ibovespa, por exemplo, atingiu uma marca histórica em junho, 130 mil pontos, mas encerrou o ano com desvalorização de 11,93%, representado por 104.822 mil pontos. No IFIX , Fundos imobiliários, houve uma forte valorização de 8,78% em dezembro, maior alta mensal desde o mesmo período de 2019, porém não foi possível reverter as perdas dos meses anteriores, e encerrou o ano com queda de 2,28%. No CDI não foi diferente, mesmo quem aplicou em investimentos conservadores, viu a taxa sair de 2% ao ano e chegar em 9,25% no último mês, ainda assim o rendimento acumulado do ano ficou abaixo de 4,5%.
Em função de tanta volatilidade, tanto nos mercados de renda variável quanto de renda fixa, os fundos multimercados – que investem o dinheiro dos cotistas em diferentes classes de ativos – tiveram dificuldades para entregar rentabilidade e, em muitos casos, não foi possível, como indica o resultado do IHFA (Índice de Hedge Funds Anbima – Fundos Multimercado), que acompanha a categoria. Na média, os fundos multimercados de gestão ativa tiveram ganhos acumulados de apenas 2,04% em 2021.
No caso dos Fundos de Previdência aberta os resultados não foram diferentes, o rendimento médio do ano foi de 0,80% negativo, como mostra tabela abaixo:
Mesmo diante das grandes incertezas que rondaram os ativos financeiros no ano, o Sebrae Previdência conseguiu superar o desempenho dos principais indicadores no fechamento do ano: Ibovespa, IFIX, IMAB, IRFM, IFHA, e Média dos Fundos de Previdência aberta.
Historicamente, os perfis do Sebrae Previdência superam com grande margem a inflação, mas apesar do resultado positivo, é importante destacar que não é incomum a inflação superar o retorno dos principais investimentos tradicionais, em momentos de grandes desarranjos da política macroeconômica, situações como esta normalmente acontecem. Com os efeitos mais adversos provocadas pela pandemia, os bancos centrais do mundo inteiro tiveram que flexibilizar a política monetária, para reativar a economia em um contexto pós-pandêmico, retornando para uma posição de maior equilíbrio agora, visando acomodar as expetativas de inflação. Então, nos próximos anos, é bastante provável a reversão desse ciclo. Abaixo, segue gráfico com a rentabilidade histórica, mostrando que a Entidade mantém retorno bastante superior a inflação:
Considerando o valor médio de contribuição dos Participantes dos Planos administrados pelo Sebrae Previdência, realizamos um cálculo considerando uma pessoa que nunca alterou o Perfil de Investimentos, desde a concepção dos Perfis, em março de 2005, e permaneceu no Perfil Moderado desde então. Assim, pode-se observar uma grande diferença no valor do que seria sua reserva se consideramos três cenários:
a) Apenas contribuição de participante corrigida pela Inflação;
b) Apenas contribuição de participante corrigida pela rentabilidade do Plano;
c) Contribuição de participante, acrescida da Contribuição Patronal, mais a rentabilidade do Plano, baseada no histórico dos investimentos.
O gráfico abaixo representa a composição da reserva desse participante:
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