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17/11/2021
Por Victor Hohl, Diretor de Investimentos
Toda vez que se escuta falar em previdência privada, associam-se às claras e exclusivas vantagens desse tipo de investimento os benefícios fiscais, a tributação diferenciada, a liberdade para contribuir, a portabilidade de recursos e as facilidades na sucessão patrimonial (inventário). Contudo, é fundamental que esse investimento de longo prazo também contribua para a construção do seu futuro e que a sua reserva financeira seja obtida com bons retornos e baixo risco. E os números do Sebrae Previdência comprovam seu propósito na otimização dessa relação risco x retorno para a formação da reserva previdenciária dos participantes: nos últimos 12 e 24 meses, todos os Perfis de Investimentos do Instituto superaram os benchmarks CDI, Ibovespa, IRFM, IMAB 5+, IFIX — isso em um período crítico, onde a maioria de indicadores apresentaram retorno negativo (Ibovespa, IMAB 5+, IFIX). A tabela a seguir resume os resultados e demonstra que nos últimos 24 meses o Perfil Arrojado rendeu 12,58 — mais que o Ibovespa, por exemplo — e, em relação ao IFIX (Índice de Fundo Imobiliários), o retorno ficou acima de 18,23%.
Para a obtenção de retornos adequados à formação de poupança de médio e longo prazo, o Sebrae Previdência conta com a correta diversificação de suas aplicações ao longo do tempo. Essa estratégia não concentra as aplicações apenas em renda fixa pós-fixada, mas também explora o retorno dos títulos pré-fixados, indexados à inflação, ações, renda varável no exterior e dólar. Contudo, essa alocação precisa ser dinâmica — ou seja, não há uma regra para a alocação de X% ou Y% em cada classe de ativos financeiros. O que existe é uma otimização do montante aplicado em cada segmento, de acordo com o cenário econômico.
Essa prática tem mostrado êxito na obtenção de retornos consistentes ao longo de janelas de tempos maiores. Um bom exemplo pode ser observado nos últimos 24 meses, onde os índices de mercado de Bolsa (Ibovespa), Fundos Imobiliários (IFIX) e Títulos Públicos Indexados à Inflação (IMAB 5+) renderam negativo no período, enquanto todos os nossos Perfis de Investimentos superaram o CDI e o IRF-M (retorno dos títulos públicos pré-fixados).
Recentemente, temos observado que os fundos de previdência privada têm enfrentado dificuldades para superar os benchmarks utilizados como referências do mercado. Os três fundos com maior volume de recursos do segmento registraram um rendimento líquido menor do que o do próprio CDI (a taxa de referência da renda fixa) no ano passado, segundo levantamento elaborado pela fintech de previdência Onze (saiba mais aqui).
Uma tabela com o resumo de performance de todas as classes de fundos de previdência abertos (aqueles oferecidos pelas instituições financeiras), elaborada pela consultoria de investimentos ADIUTUS, também mostra que, na média, todos os fundos apresentaram retorno negativo (-2,21%) no ano, até outubro de 2021. Aqueles de maior risco chegaram a apresentar retorno negativo de -13,66%. Mas, no mesmo período, todos os Perfis de Investimentos do Sebrae Previdência apresentaram retorno positivo.
Mesmo que a rentabilidade passada não seja garantia de bom desempenho no futuro, ela é um indicador da competência da equipe que faz a gestão dos recursos. Assim sendo, prefira um produto que possua um histórico de boas rentabilidades longo e consistente. Não é recomendado escolher um produto apenas porque apresentou uma boa rentabilidade no último ano ou nos últimos meses. Afinal, o valor acumulado para o futuro depende do resultado alcançado durante todos os anos em que os seus recursos permanecerem aplicados.
O investimento em produtos de previdência privada é muito semelhante às aplicações em fundos de investimentos. As entidades reúnem recursos de diferentes indivíduos e fazem a gestão dos valores de acordo com o regulamento e estratégia de cada produto, podendo ter perfil conservador ou mais agressivo. A diferença da previdência privada em relação aos fundos está nas características fiscais — o que pode ser uma grande vantagem ou resultar em perdas, pois você pode acabar pagando mais impostos do que se tivesse o dinheiro investido em fundos. Por isso, escolha o produto que apresente a melhor consistência na relação risco x retorno: nos últimos 17 anos, os Perfis de Investimentos do Sebrae Previdência superaram o CDI, a poupança e a inflação, sem grandes sustos até mesmo nos momentos mais adversos de nossa economia.
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