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04/10/2021

Setembro: Sebrae Previdência tem desempenho positivo no pior mês (desde março de 2020) para os mercados

O mês de setembro foi marcado por tensões políticas e riscos para a economia global, que repercutiram na maior baixa do Ibovespa (-6,6%) desde a queda ocorrida no começo da pandemia (março de 2020), além da desvalorização dos títulos públicos indexados à inflação. Apesar deste cenário, o Sebrae Previdência apresentou resultado positivo em seus investimentos consolidados no mês. O Perfil Conservador apresentou rentabilidade (bruta) equivalente a 177% do CDI no mês. O perfil Moderado ficou positivo, abaixo do CDI, e o Perfil Arrojado foi o único com performance negativa.

O Ibovespa caiu 6,6% no mês, seguindo os mercados externos. S&P e Nasdaq (índices de Bolsas americanas) apresentaram quedas de 4,8% e 5,8% respectivamente, fruto da potencialização de diversos riscos globais (colapso de uma das maiores empresas do setor imobiliários chinês, dificuldades com o fornecimento de energia relacionadas às metas ambientais, desaceleração da atividade econômica e riscos inflacionários).

No Brasil, o mês foi marcado pelo que pareceu ser o auge da crise institucional, com as manifestações de 7 de Setembro. Após essa data, uma carta assinada pelo Presidente da República contribuiu para amenizar as tensões e a pauta fiscal voltou para a linha de frente das repercussões no mercado. Assim, minimizados os riscos institucionais, o foco voltou a ser a solução para os precatórios através do Legislativo: o formato do programa que sucederá o Bolsa Família. Paralelamente, a aceleração da inflação e uma menor perspectiva de crescimento trouxeram instabilidade aos títulos de renda fixa também. Confira abaixo a tabela que mostra a performance dos títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional.

 

Como pode ser observado, os títulos com vencimentos mais longos apresentaram performances semelhantes ao Ibovespa, sendo que o título de vencimento em 2045 apresentou queda de 7,77% no mês. Esse mesmo título apresenta rendimento de -23,60% no ano.

É preciso considerar que o cenário foi bastante desafiador no mês de setembro e daqui para a frente ainda existe o risco de sofrermos com as consequências do agravamento da nossa crise energética, que se soma aos desafios fiscais e inflacionários. Dessa maneira, fizemos mudanças significativas em nossas carteiras que contribuíram para mitigar os efeitos desse cenário ainda mais adverso.

No mês de setembro aumentamos nossas posições vendidas em juros futuros, mantivemos nossa posição comprada em dólar (futuro) e reduzimos nossa exposição em bolsa de valores, além de termos contratado uma operação de proteção de bolsa através de opções. Essa posição mais defensiva contribui para o excelente resultado obtido pela carteira, frente ao atual cenário. A tabela abaixo mostra o resultado bruto das nossas carteiras no mês e no ano.

No acumulado do ano, todos os perfis superam os principais índices de mercado (Ibovespa, IFIX, IRFM, IMA-B). No mês de setembro e no ano o perfil conservador supera também o CDI, sendo que no mês a performance do Perfil Conservador foi de 177% do CDI. O patrimônio consolidado do Instituto (SEBREPREV) rendeu 0,18% no mês, mais que o Ibovespa, IFIX e Títulos Públicos, que obtiveram resultados negativos, em função do cenário apresentado.