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09/09/2021
Sebrae Previdência mitiga impactos mais negativos
Os ativos locais voltaram a performar na contramão do mundo, no mês de agosto, impactados especialmente pelos riscos domésticos, atrelados ao aumento das incertezas fiscais, riscos inflacionários e crise institucional. As estratégias de alocação que visam a redução da exposição a rico têm contribuído para a mitigação dos resultados mais negativos nesse cenário. No mês de agosto, e no acumulado do ano, o perfil conservador supera todas as principais referências de mercado (CDI, Ibovespa, IFIX, IMA-B, IRFM, IHFA e Dólar). Os perfis de maior risco (Moderado e Arrojado) continuam positivo no ano e superam as seguintes referências: Ibovespa, IFIX, IMAB, IHFA, IRFM e o Dólar.
Os mercados locais começaram a se preocupar novamente com os riscos fiscais. O governo enviou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar o parcelamento dos precatórios e criar um fundo para pagar a dívida. O problema é que a medida apenas adia os pagamentos e aumenta as preocupações de que a regra do teto de gastos seja contornada para acomodar despesas maiores. Adicionalmente, o projeto de reforma tributária apresentada pelo governo não atingiu nenhum consenso, e adiciona incerteza sobre a trajetória fiscal do Brasil, uma vez que pode ter um efeito negativo na arrecadação de impostos do governo.
O aumento das incertezas tem pressionado a curva de juros, principalmente as taxas de longo prazo. A taxa de janeiro de 2030 voltou a dois dígitos em 10,1%, lembrando que no início do ano estava em 8,3%, bem acima da taxa SELIC, há época.
O aumento das taxas de juros de longo prazo afeta negativamente todos os ativos financeiros por três vias: 1) aumenta o custo de crédito de pessoas física e jurídica, 2) exige a reprecificação de todos os títulos de mercado por uma taxa mais alta, empurrando os preços para baixo; 3) reduz o apetite dos ativos de risco, pois o retorno da renda fixa mais elevado atrai o fluxo de capital dos investidores.
Dessa maneira, apesar dos bons fundamentos com o início da recuperação da atividade econômica, pós pandemia, na medida que as empresas estão reportando lucros sólidos mantendo-se otimistas, vivemos um momento mais desafiador com riscos fiscal, inflacionário e político, afetando fortemente a curva de juros. Esse cenário sugere que temos muitos ativos baratos, com preços atrativos, mas as incertezas impedem a apreciação dos ativos.
O reflexo na gestão é que estamos em busca de boas oportunidades, com muita cautela, e implementando algumas estratégias de proteção, com venda de contratos de juros futuros, venda de opções de Ibovespa, posição no mercado exterior e posições compradas em dólar futuro.
Em função dessas estratégias, o Sebrae Previdência tem conseguido obter resultados superiores aos fundos de previdência aberta. Abaixo, as tabelas mostram que superamos todas as classificações de fundos de previdência da ABIMA.
O desempenho médio dos fundos de previdência aberta , no ano, está em 0,56%, enquanto o Perfil Conservador está em 2,29%, Moderado 1,94% e Arrojado 1,99%.
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