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06/04/2021
Segundo Victor Hohl, diretor de administração e investimentos, as atitudes tomadas até o momento foram assertivas, pois permitiram uma valorização positiva da carteira de investimento num cenário bastante adverso.
A carteira de investimentos do Sebrae Previdência, novamente, mostrou sua resiliência em um período difícil para os mercados. O resultado bruto dos investimentos foi positivo em todos os perfis de investimentos, no primeiro trimestre: Perfil Conservador (+0,49%), Perfil Moderado/Valor Previdência (+0,30%), Perfil Arrojado (0,31%).
Contudo, o primeiro trimestre de 2021 foi marcado por resultados negativos no mercado brasileiro nas diversas classes de ativos, que sofreram perdas no período, como: Títulos de Renda Fixa Pré-fixados, Títulos de Renda Fixa Indexados à Inflação, Renda Variável (Ibovespa), IFIX – Índice de Fundo Imobiliários, Ouro e Índice de Fundos Multimercados (IHFA). Abaixo tabela representativa:
O resultado nos mercados financeiros surpreendeu negativamente a todos. Até mesmo os títulos de Renda Fixa pré-fixados apresentaram resultados negativos, nem mesmo em 2020, com o início da pandemia, um resultado como esse foi atingido. Na verdade, as últimas vezes que isso aconteceu foi no último trimestre de 2007, movimento pré-crise financeira global, e no trimestre de junho de 2018, período de incertezas quanto à corrida da eleição presidencial.
Contribuíram para esse cenário de títulos públicos federais desvalorizados fatores externos e internos. No cenário externo, um viés mais otimista sobre a retomada econômica global e aceleração das perspectivas de inflação fizeram com que as taxas de juros futuros subissem e provocassem a desvalorização dos títulos de renda fixa ao redor do globo. Do lado interno, o cenário foi impactado pelo agravamento da pandemia, incertezas fiscais que foram reforçadas por manobras políticas para o enfraquecimento do teto dos gastos, alteração das perspectivas inflacionárias locais, além do aumento das variáveis políticas como: a) restituição do direito político do ex-presidente Lula; b) troca de ministros do governo federal; c) substituições de presidentes de empresas estatais.
Além de todos resultados negativos, todas essas variáveis aumentaram bastante as incertezas e contribuíram para o aumento da volatilidade, exigindo muito mais agilidade de nossos gestores de investimentos. Ao final do primeiro trimestre, percebemos que as atitudes tomadas até o momento foram assertivas, pois permitiram uma valorização positiva de nossa carteira de investimento num cenário bastante adverso. Contribuíram para esse resultado o aumento da parcela de investimento no exterior, o aumento das posições que se beneficiam de um cenário de inflação mais alta e rotação de alguns ativos na carteira de renda variável.
Abaixo, um quadro resumo com o resultado dos perfis de investimento (bruto) no mês de março, no ano e 12 meses:
Os resultados superaram bastante o CDI em todos os perfis e, no acumulado de 12 meses, os retornos por perfis são:
• Perfil Conservador: 117% do CDI;
• Perfil Moderado: 359% do CDI;
• Perfil Arrojado: 581% do CDI.
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