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06/01/2021

Olhar para a frente e aceitar que o passado ficou para trás

Com informações dos jornais Folha S.Paulo, Valor Econômico e O Estado de S. Paulo, além do próprio portal do Sebrae Previdência

 

O primeiro dia útil do ano é um convite para olhar para a frente. Um mesmo jornal e na mesma data (domingo, 3), mas em textos diferentes, desenha um pouco do que será 2021. Em artigo no qual fornece e analisa vários  números de como anda a vacinação contra a Covid-19 no Mundo, o jornalista Marcelo Leite, especialista em ciência, prevê que mesmo globalmente e pensando nos países mais desenvolvidos a aplicação da vacina não deverá ser um processo rápido como alguns supõem. Deverá demorar algum tempo até envolver uma parcela segura da população.

 

Em outro texto, o médico Dráuzio Varella, nota "que tudo indica que a epidemia brasileira continuará fora de controle por muitos meses. O impacto da vacinação será insuficiente para o retorno à rotina de antes, até que a porcentagem de vacinados atinja 80% ou mais da população, como indicam os estudos mais recentes sobre a imunidade coletiva ao vírus". Ele prossegue: "A tarefa de imunizar mais de 160 milhões de brasileiros não seria trivial, ainda que já tivéssemos contratado as 320 milhões de doses necessárias. Nos passos trôpegos em que andamos,  quanto tempo levará?".

 

Tal realidade, é claro, terá impacto sobre o ritmo maior ou menor de como se dará o retorno aos nossos escritórios. Cada uma de nossas associadas está lidando com isso da forma que acredita a mais correta, com vem sendo noticiado. No  portal de uma de nossas entidades, a Sebrae Previdência, por exemplo, vemos que "com a experiência bem sucedida do trabalho em home office, em decorrência do isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, o Sebrae Previdência  passará a adotar esta prática como uma das políticas de gestão de pessoas. Para isto, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo a Política de Trabalho à Distância". Gerente de Seguridade, Luciana Ribeiro,  explica que estando a entidade já preparada por ter adotado há 3 anos um "Plano de Continuidade de Negócios" que lhe permitiu amenizar as dificuldades do home office, o trabalho manteve a produtividade mesmo a distância.

 

De acordo com Juliana Cipriano, responsável pela área de gestão de pessoas, para implantar definitivamente essa nova modalidade de trabalho foi preciso alterar os contratos de trabalho, por meio de termo aditivo, além de constar do Acordo Coletivo de Trabalho. O Instituto se responsabiliza pelas despesas de infraestrutura, mediante ressarcimento. O trabalho à distância é opcional e para isso o colaborador preenche um formulário específico     com um Plano de Trabalho contendo atividades, metas e prazos e submeter ao seu Diretor.

 

Além disso, o colaborador deve encaminhar relatórios sobre as atividades desenvolvidas, ao gestor da área, no mínimo, mensalmente. A partir dos relatórios, cada setor irá realizar manifestações técnicas, a fim de apurar tanto as boas práticas como falhas nos regimes de trabalho à distância, resultados de produtividade, variações nos gastos da Entidade, para assim formular sugestões de aperfeiçoamento da Política, caso seja necessário.

 

As atividades presenciais irão continuar, para as funções que dependem deste modelo, integral ou parcialmente. 

 

Já um segundo jornal traz que a pandemia trouxe ao menos uma certeza para empresas focadas em inovação e ligadas em transformação digital. O escritório como local para bater ponto na entrada e na saída e sentar em frente ao computador das 8h às 18h ficou definitivamente no passado. A tendência é existir cada vez mais lugares voltados a promover o encontro de pessoas e não servir apenas como estação de trabalho. O período enfrentado em home office  serviu para chefes e equipes se prepararem para uma jornada híbrida, com capacidade para superar as dificuldades de formas presencial e online.

 

A mudança, claro, não é uma novidade pensada a partir do coronavírus. Grandes empresas e startups nacionais, inspiradas em polos internacionais de inovação como o Vale do Silício, nos Estados Unidos, vêm nos últimos anos promovendo essa transformação arquitetônica. O surto de covid-19 tornou ainda mais urgente o movimento.

 

Por sua vez, um terceiro jornal traz algo que interessa às nossas entidades não apenas como usuárias de escritórios, mas também como investidoras no segmento imobiliário, seja direta ou indiretamente por meio de fundos FIIs.

 

Depois de um ano em que tanto se discutiu a possibilidade da devolução em massa de áreas de escritórios de alto padrão devido ao "home office", o segmento chega a 2021 com expectativa de retomada do ciclo de crescimento atrelada à vacina contra a covid-19. No mercado paulistano de grandes lajes corporativas - o maior do país -, o ano começa com incertezas: há previsão de oferta de novos imóveis e potenciais locadores ainda mostram-se cautelosos para fechamento de contratos.

 

Antes da pandemia, esse segmento do mercado imobiliário vinha de vento em popa, ante a perspectiva de escassez de áreas de qualidade. Mas a mudança que afetou o mundo todo fez com que a taxa de vacância crescesse na capital paulista. Considerando-se as entregas que estavam previstas para o quarto trimestre, a Newmark Knight Frank projeta vacância de 21% a 22%, para o fim de 2020, acima dos 16% do fim do ano passado. Nos cálculos da Colliers International Brasil, no mesmo período foi de 13% para 19%.

 

As consultorias que acompanham o segmento mantêm a avaliação de que um modelo híbrido de trabalho será predominante a partir da vacinação. Os nove meses de 2020 com "home office" total, ou parcial, deixaram claro que os funcionários não precisam estar, fisicamente nas empresas para serem produtivos.  Porém, constatou-se que a disseminação da cultura de cada uma e o desempenho de certas atividades se mostram mais eficiente com convivência física e maior intercâmbio de ideias.

 

Fonte: AssPreviSite (O que diz a Mídia: Abrapp, Sindapp, ICSS e Uniabrapp)